domingo, 27 de março de 2022

Desempenho da ferramenta de avaliação de risco de fraturas associada à medida de massa muscular e à preensão manual no rastreio de risco de osteoporose em mulheres jovens pós-menopáusicas.

 Desempenho da ferramenta de avaliação de risco de fraturas associada à medida de massa muscular e à preensão manual no rastreio de risco de osteoporose em mulheres jovens pós-menopáusicas.

Autores: MarinaMartinelliSonnenfeld;FernandaLellisPimentel;ElizabethJehaNasser; LucianodeMeloPompei;CesarEduardoFernandes;MarceloLuisSteiner; Gynecology and Obstetrics Department, Centro Universitário FMABC,Santo André, SP, Brazil. 

RevBrasGinecolObstet2022;44(1):32–39. Address for correspondence MarinaMartinelliSonnenfeld,MD, Av. LauroGomes,2.000, SantoAndré,SP,09060-870,Brazil (e-mail: ma_sonnenfeld@hotmail.com).

Objetivo:

Avaliar a melhora da precisão da FractureRiskAssessmentTool(Ferramenta de Avaliação do Risco de Fraturas,FRAX,em inglês)no rastreio do risco de desenvolver osteoporose em mulheres jovens pós-menopáusicas com a associação de medidas clínicas de massa muscular e preensão manual. 

Métodos: 

Uma amostra de mulheres pós-menopáusicas foi submetida a ultrassom quantitativo(USQ)de calcâneo,à aplicação do questionário FRAX,e rastreadas quanto ao riscode desenvolver sarcopenia em uma feira de saúde realizada em 2019 emSão Bernardo do Campo.

Além disso,a amostra também foi submetida a antropometria, e a testes de massa muscular, velocidade de marcha, e preensão manual.

Um risco de grandes fraturas osteoporóticas(GFOs)8,5% no FRAX, classificação de médio risco nas diretrizes clínicas do National Osteoporosis Guideline Group(NOGG), e T-score no USQ-1,8dp foram considerados riscos de ter baixa massa óssea, e T-score no QUS-2,5sd, risco de ter fraturas. Resultados:

Ao todo,198 mulheres foram avaliadas ,com idade média de 64+/-7,7 anos, índice de massa corporal(IMC) médio de 27,3+/-5,3kg/m2, e T-score médio no USQ de-1,3 +/- 1,3sd. A precisão do FRAX comum risco de GFO8,5% para identificar mulheres com T-score -1,8dp foi precária, comum a área sob a curva (ASC) de 0,604 (intervalo de confiança de95%[IC95%]:0,509–0,694),para mulheres menores de 65 anos de idade, e de 0,642(IC95%:0,571–0,709) quando a idade não foi considerada. A inclusão de dados da massa muscular na análise estatística levou a uma melhora significativa no grupo menor de 65anos de idade, com uma ASC de 0,705(IC95%: 0,612–0,786). A habilidade da ferramenta NOGG de alto risco para identificar T-scores-1,8dp foi limitada. 

Conclusão:

As medidas clínicas da massa muscular aumentaram a precisão do FRAX no rastreio de osteoporose em mulheres menores de 65 anos de idade.

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