terça-feira, 31 de maio de 2016

Risco de fratura, ao longo da vida, em atletas que não menstruam é de 47%

O artigo abaixo, aborda os riscos que as mulheres atletas que apresentam geralmente baixo indice de gordura que podem levar a parada dos ciclos menstruais, sendo esta parada geralmente pela diminuição dos niveis estrogenicos da atleta, sendo que esta hipoestrogenismo pode levar a uma perda ósse importante, as vezes irreversíveis. Lembrar sempre que a massa óssea adquirida pela mulher tem seu pico em torno dos 35 anos, estabilizando se depois e apos a menopausa tem um perda óssea em torno de 1% a 10% ano, principalmente nos primeiros 10 anos de menopausa.

Artigo:
A tríade da mulher atleta caracteriza-se pela relação entre menor disponibilidade de energia, disfunção menstrual e prejuízo da massa óssea. Um estudo americano avalia o risco de fraturas nas mulheres atletas portadoras de disfunções menstruais .

Muitas atletas correm o risco de desenvolver a tríade da mulher atleta, caracterizada pela relação entre diminuição da disponibilidade de energia, disfunção menstrual e má saúde óssea. A menor disponibilidade de energia, em função do intenso gasto calórico com a atividade física intensa tem efeito negativo sobre a função reprodutiva e metabolismo dos ossos. Além disto, os baixos níveis de esteróides sexuais associados ao exercício são prejudiciais para os ossos. Baseados nestas premissas, um grupo de pesquisadores de Harvard, em Boston, Estados Unidos, procurou comparar a prevalência de fraturas em 100 atletas oligo-amenorréicas (mulheres que não menstruam ou menstruam muito pouco), com 35 atletas eumenorreicas (com ciclos normais) e 45 mulheres não-atletas, bem como avaliar as relações das fraturas com determinados aspectos dos ossos, tais como a densidade óssea, estrutura e resistência. Elas tinham entre 14 e 25 anos de idade.
Vamos aos resultados mais importantes. Atletas sem menstruação apresentaram menores escores na avaliação da densidade de massa óssea em diversos locais, tais como quadril, fêmur e coluna quando comparadas as atletas que menstruavam regularmente. O risco de fratura estimado, ao longo da vida, foi de 47%, 25% e 12.5% para os grupos atletas se oligomenorreicas, atletas eumenorreicas e não atletas. Mas isso decorreu principalmente pelas chamadas fraturas de estresse, sendo que isso variou de 32% nas mulheres com irregularidades menstruais a 6% nas atletas com ciclos normais. Outra conclusão é que a atividade atlética como levantamento de peso aumenta a densidade mineral óssea, mas podem aumentar o risco de fratura por estresse em pacientes com disfunção menstrual. Finalmente diferenças na microarquitetura óssea e resistência óssea são mais pronunciadas naquelas atletas com amenorréia que sofreram múltiplas fraturas por estresse.
Para os autores, a amenorréia, mais ou menos duradoura, pode ter impacto negativo sobre o osso ou, alternativamente, podem existir diferente graus de susceptibilidade entre as mulheres amenorreicas, que contribuiriam para piora da qualidade e quantidade de massa óssea, levando a lesões ósseas. A recomendação do estudo é atenção especial com estas jovens, muito atléticas e que não menstruam. Elas podem parecer duronas, mas literalmente podem vir a quebrar.
 
(Ackerman et al. Fractures in Relation to Menstrual Status and Bone Parameters in Young Athletes. Medicine & Science in Sports & Exercise, 10/2014).
 

Eliminar os efeitos da TPM ajuda no desempenho esportivo

O artigo abaixo correlaciona os efeitos que a TPM, principalmente a TPM disfórica, pode provocar no desempenho esportivo das atletas  e nestes casos mostra que o uso de contraceptivos hormonais orais de modo continuo por suprimirem os efeitos da ciclicidade do ciclo menstrual, podem minimizar a TPM e ajudar no desempenho esportivo das atletas.


No campo, na raia, na quadra, no tatame ou na rua. Em clima de Olimpíadas, seja qual for a modalidade, atletas profissionais e mulheres que adotam a prática esportiva apenas para fugir do sedentarismo, têm algo em comum: todas precisam encarar a incômoda TPM, que afeta a disposição, a concentração e o desempenho esportivo.
Quando o assunto é TPM, um dos principais desafios do universo feminino é fazer com que os efeitos indesejáveis não interfiram na vida profissional e pessoal: “no período pré-menstrual, é comum aparecerem inchaços, especialmente em mamas, abdômen, pernas e pés, o que pode causar um desconforto maior para quem pratica atletismo, modalidades com bola, saltos etc”, explica Luciano Pompei, da Faculdade de Medicina do ABC e membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
As variações de humor, comuns nesta fase, também podem comprometer o rendimento e a concentração das esportistas e interferir especialmente nos convívio com outras atletas e técnicos. Assim, a interrupção do ciclo é uma opção cada vez mais adotada por estas profissionais e seus médicos para garantir estabilidade emocional e física durante todo o mês. O especialista ainda lembra “que a própria atividade física contribui para a prevenção parcial dos sintomas pré-menstruais, mas em casos de TPM severa, as esportistas podem lançar mão de anticoncepcionais de uso contínuo para que o trabalho não seja comprometido”, finaliza Luciano Pompei.
Este comportamento é uma tendência verificada por um estudo inédito realizado recentemente com 1.100 médicos do Brasil. De acordo com a pesquisa feita nas cinco regiões do país, 93% dos ginecologistas disseram que já receberam pacientes no consultório interessadas em ingressar na contracepção contínua e que 94% dos especialistas já prescreveram a pílula anticoncepcional em regime contínuo, sendo 78% com o objetivo de promover a qualidade de vida da mulher. Além do bem-estar, o tratamento de algumas doenças ginecológicas, como a dismenorreia (menstruação dolorosa) e a endometriose, são os principais motivos para que o médico indique à sua paciente o método do anticoncepcional contínuo.

fonte: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/eliminar-os-efeitos-da-tpm-ajuda-no-desempenho-esportivo

terça-feira, 17 de maio de 2016

Ciclo menstrual e desempenho físico

Autora: Chris Bertelli, iG São Paulo | 31/08/2010

Há 50 anos, fazer exercícios durante o período menstrual era quase impensável. Com receio de que o corpo ficasse mais debilitado, a malhação era suspensa nessa fase.

Hoje, os especialistas já sabem que fazer atividades físicas nesse período traz benefícios. Aprenderam também que respeitar o corpo e as alterações hormonais típicas das mulheres pode trazer melhores resultados.

“Elas têm menos capacidade muscular e pulmonar, entre outras particularidades. É preciso individualizar o treino”, relata a ginecologista Maita Poli de Araujo, coordenadora do Ambulatório de Ginecologia do Esporte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A oscilação dos níveis de hormônio (principalmente a progesterona, o FSH e o LH) decorrente do ciclo reprodutivo pode influenciar na realização dos exercícios e no desempenho, com exceção das mulheres que tomam anticoncepcionais. “Cada mulher é única, os técnicos, preparadores físicos ou personal trainers devem ficar atentos a essa alteração para planejar o treino de forma mais individualizada e eficiente”, diz Araújo.

O ciclo menstrual é dividido em três fases e dura aproximadamente 28 dias. Confira cada uma delas aprenda a adequar o treino:

Fase 1: dois em um
A primeira fase do ciclo, chamada de folicular, tem a predominância do estrógeno, começa no primeiro dia da menstruação e dura, em média, 11 dias. Dentro desse período, no entanto, existem duas subclassificações: do início do sangramento até o fim (em geral, depois de cinco dias) e pós-menstrual, do 5º ao 11º dia.

No período do fluxo, a mulher se sente mais cansada, sem ânimo, e pode sofrer com cólicas. Apesar da vontade de faltar às aulas da academia, os especialistas recomendam perseverança e indicam treinos mais leves como caminhada, aula de dança, alongamento ou ioga. A malhação, aliás, é uma boa opção para reduzir as dores abdominais.

Já na fase pós-menstrual, há um forte aumento na capacidade de resistência e na velocidade, e o desempenho físico tende a uma evolução rápida e progressiva. “Isso se deve a duas importantes variações: elevação do estrogênio e maior liberação de noradrenalina. Esse período deveria ser o escolhido para participação em competições ou mesmo para programar as fases mais intensas e/ou volumosas do ciclo de treinamento dentro do mês”, avalia Cassiano Neiva, chefe do Laboratório de Metabolismo e Fisiologia do Esforço da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP). Exercícios físicos intensos como aeróbica, corrida e musculação pesada são os mais indicados para essa fase.

Fase 2: sobe e desce
Esse período tem início quando há o rompimento do folículo e a liberação do óvulo para as trompas, o que ocorre aproximadamente a partir do 12º dia do ciclo e vai até o 22º .

Nos primeiros dias, há aumento da progesterona e baixa do estrógeno, diminuindo a capacidade de coordenação e a força. Quando se sentir assim, deixe as aulas de step de lado e prefira movimentos simples, ou exercícios com aparelhos. Não é necessário diminuir o ritmo, apenas trocar a atividade.

No entanto, do 16º em diante o quadro se inverte e há um pico de progesterona. É quando as atletas podem estar no seu melhor estado de rendimento, pois ocorre aumento considerável na força, na velocidade e na resistência. É hora de retomar as aulas de aeróbica e apostar na musculação pesada.

Fase 3: TPM
A última fase é chamada de lútea, e nesse período o rendimento físico tende a sofrer uma queda significativa. “A redução é conseqüência de um aumento nos níveis de progesterona. Há diminuição na concentração e fadiga muscular precoce”, relata Neiva. Na fase de tensão pré-menstrual, o exercício pode ser um grande aliado no combate aos sintomas da TPM.

“O exercício aumenta a quantidade de serotonina no corpo, que inibe a dor. Outra dica para essa ocasião é exercitar-se no sol (evitando os picos de radiação solar). “Ele age no sistema endócrino e ajuda na sensação de bem-estar”, diz a ginecologista Maita Poli de Araujo.

Presença de fatores de risco de doenças cardiovasculares e de lesões em praticantes de corrida de rua

RESUMO
Este estudo descreveu as características antropométricas e presença de fatores de riscos cardiovasculares (Parte1) bem como a ocorrência de lesões (Parte 2) em corredores de rua. Índice de massa corporal, pressão arterial (PA), circunferência abdominal (CA) e presença de lesões foram avaliadas em 94 corredores. Destes, 38,5% eram hipertensos auto-referidos, mas 41,9% estavam com a PA alterada no dia. Dentre os auto-referidos sem problemas de saúde, foram encontradas alterações na PA (42%), na CA (9,8%) e 6% apresentaram risco cardiovascular moderado. Verificou-se que 34% já sofreram lesão, sendo que 67,7% foram derivadas de treinos ou competições. Idade, distância da prova e realização de outras atividades foram associados com a ocorrência de lesão. Os resultados do presente estudo nos permitem concluir que os praticantes de pedestrianismo apresentam uma condição física propícia ao comprometimento cardiovascular durante uma prova e ao surgimento de lesões, sugerindo campanhas de conscientização sobre a condição de saúde neste público.
 
AUTOR :
FONTE : Rev. bras. educ. fís. esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO: 28/02/2013

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Atividades físicas regulares reduzem risco de 13 tipos de câncer

Praticar atividades físicas regularmente reduz o risco de desenvolver 13 tipos de câncer, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira na revista da Associação Médica Americana (JAMA).

"Nossos resultados mostram que a relação entre execício e redução do risco de câncer pode ser generalizada em diferentes grupos de pessoas, incluindo aquelas com sobrepeso e as que foram fumantes", explicou Steven Moore, autor principal do estudo.

Estima-se que 51% dos adultos nos Estados Unidos e 31% no mundo não fazem o mínimo de exercício físico recomendado para estar em boas condições de saúde, destacam os autores do estudo, pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer.

As atividades às que o estudo se refere são: caminhar, correr, nadar ou pedalar, em um ritmo que pode ir de pausado a intenso durante 150 minutos por semana, precisam os especialistas.

Os autores do estudo trabalharam com dados provenientes de 1,44 milhão de pessoas de entre 19 e 98 anos nos Estados Unidos e Europa. Os participantes foram acompanhados durante em média 11 anos, período durante o qual 187.000 novos casos de câncer foram diagnosticados.

O estudo não só confirmou a relação, já comprovada por estudos anteriores, entre atividade física e redução do risco de câncer de cólon, de mama e de endométrio, senão que também revelou este vínculo em outros dez tipos da doença.

Os pesquisadores quantificaram, ainda, a redução do risco para os seguintes tipos de câncer: esôfago (-42%), fígado (-27%), pulmão (-26%), rim (-23%), estômago (-22%), endométrio (-21%), sangue (-20%), cólon (-16%) e mama (-10%), entre outros.

Na maioria dos casos, a relação entre atividade física e redução do risco de câncer se manteve independente do peso da pessoa e de se era fumante ou não. Para o total de cânceres, a diminuição do risco em consequência do exercício foi de 7%.

Por outro lado, as atividades físicas foram relacionadas com um aumento de 5% do risco de câncer de próstata e de 27% de melanoma, um câncer agressivo da pele, principalmente nas regiões mais ensolaradas dos Estados Unidos.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Exercícios físicos em alta intensidade antecipam a morte de células do sistema imunológico, indica pesquisa

Exercícios físicos em alta intensidade antecipam a morte de células do sistema imunológico, indica pesquisa


Estudo investigou o fenômeno e seus mecanismos em competidores de triatlo
Um projeto desenvolvido pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL) constatou que a prática de exercício físico intenso pode acelerar a morte celular programada dos neutrófilos, importantes células do sistema imunológico. De acordo com pesquisadores, este processo, mais conhecido no meio científico como apoptose, deve ocorrer para manter em equilíbrio o funcionamento do corpo, mas quando acontece de maneira desordenada, pode causar danos à saúde.
Para o estudo, foi coletado o sangue de competidores de triatlo após quatro horas de prova e de percorrerem 21 quilômetros (km) a pé, 90 quilômetros de bicicleta e 2 quilômetros a nado. Antes da competição, os atletas já haviam passado por exames de laboratório e avaliações da composição corporal e da capacidade cardiorrespiratória. Durante a investigação, os neutrófilos, ponto de interesse dos estudiosos, foram isolados do sangue coletado e submetidos à técnica de citometria de fluxo, que permitiu avaliar parâmetros relacionados à apoptose dos neutrófilos, como a fragmentação de DNA e alterações na mitocôndria celular.
“A prática de exercício físico aeróbio acarreta um aumento da lipólise, processo de degradação de lipídeos em glicerol e ácidos graxos, que são utilizados em maior quantidade como fonte de energia. A presença em grande quantidade desses ácidos graxos, provocada pela exacerbação da lipólise, pode estar associada à apoptose precoce dos neutrófilos”, justifica a pesquisadora Tania Curi. Também foi alvo do estudo a suplementação através da glutamina, que atua como nutriente para as células imunológicas. Segundo Tania, o aminoácido pode ser responsável por manter o bom funcionamento das células, evitando a apoptose.

Referência:

Fapesp: http://agencia.fapesp.br/exercicio_fisico_intenso_pode_antecipar_morte_de_celulas_do_sistema_imunologico/23180

terça-feira, 3 de maio de 2016

A LISTA PROIBIDA DE 2016  - CÓDIGO MUNDIAL ANTIDOPAGEM ( Janeiro 2016)

Lista dos produtos considerados dopping na atividade esportiva


Link:
http://www.abcd.gov.br/arquivos/legislcao/Lista_de_Substancias_e_Metodos_Proibidos_2016_-_Port.pdf

Perguntas e Respostas

Nessa seção você poderá tirar todas as suas dúvidas sobre a Dopagem no Esporte e também sobre as ações que a compõem:

http://www.abcd.gov.br/perguntas-e-respostas/246-prejuizos-para-a-saude-do-atleta

fonte:
ABCD - Autoridade Brasileira Controle de Dopagem

Principais lesões em corredores de rua

Principais lesões em corredores de rua
Principales lesiones en corredores urbanos
Main injuries in street runners


*Profissional de Educação Física pela Faculdade de Educação Física
de Santos (FEFIS-UNIMES). Especialista em Fisiologia do Exercício aplicado
à clínica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Graduando
em Fisioterapia pelo Centro Universitário Lusíada (UNILUS)
**Profissional de Educação Física pela Faculdade de Educação Física de Santos (FEFIS-UNIMES).
Graduanda em Fisioterapia pelo Centro Universitário Lusíada (UNILUS)
***Graduanda em Fisioterapia pelo Centro Universitário Lusíada (UNILUS)
Carlos André Barros de Souza*
Flávia Alves de Oliveira Aquino**
Maria de Lourdes Caldas***
Rafaela Baggi Preto Alvarez***
Tiene Teixeira Turienzo***
(Brasil)
Resumo
Hoje as corridas de rua são bem populares em todo o mundo, sendo praticadas em sua maioria por atletas amadores que buscam uma melhor qualidade de vida por meio da prática esportiva. Apesar de todos os efeitos benéficos da pratica de corrida, tem-se observado uma elevada incidência de lesões no aparelho locomotor, sobretudo em membros inferiores. Partindo desta premissa, o objetivo deste trabalho é revisar os estudos que apontam as principais lesões em corredores de rua. Foi realizada uma busca em banco de dados para identificar artigos científicos. Foram selecionados 7 artigos com texto completo e alguns livros especializados no assunto para fundamentação neste estudo. Foram encontradas no total 22 lesões musculoesqueléticas relacionadas à corrida. As principais lesões em corredores ocorreram em membros inferiores, com maior ocorrência em região de joelho, sendo elas: tendinopatia do tendão patelar, síndrome do estresse medial da tíbia, tendinopatia do tendão calcâneo, fascite plantar, síndrome femoropatelar e síndrome da banda iliotibial.
Unitermos
: Lesões. Corredores.
Abstract
Today the run of street are very popular in the entire world, being practiced mostly by amateur athletes who seek a better quality of life through sports. Although all beneficial effect at practice of run. Has observed a high incidence of injuries at locomotor apparatus, especially in lower limbs. Since this premise, the objective of this study is to review the studies that indicate the main running injuries. Was performed a search in the database to identify scientific articles. Were selected 7 full-text articles and some specialized books on the subject for substantiation this study. Were found in total 22 musculoskeletal injuries related to the run. The injuries main in runners occurred in the lower limbs, with greater incidence in the region of the knee, these being: tendinopathy of the patellar tendon, stress syndrome medial tibial, tendinopathy of the Achilles tendon, plantar fasciitis, patellofemoral syndrome and iliotibial band syndrome.
Keywords
: Injury. Running.
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 185, Octubre de 2013. http://www.efdeportes.com/

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Factors contributing to depressive mood states in everyday life: A systematic review.

Um estudo interessante mostrando a correlação entre atividade fisica diaria e depressão.

 2016 Apr 20;200:103-110. doi: 10.1016/j.jad.2016.04.023. [Epub ahead of print

Pemberton R1Fuller Tyszkiewicz MD2

Abstract

BACKGROUND:

Although accumulated evidence suggests that fluctuations in depressed mood are common among individuals with depression, and may be associated with onset, duration, and severity of illness, a systematic appraisal of putative predictors of depressed mood is lacking.

METHODS:

A systematic search for relevant studies in the literature was conducted using PsycInfo and PubMed databases via EbscoHost in February 2016. The search was limited to articles using the experience sampling method, an approach suitable for capturing in situ fluctuations in mood states.

RESULTS:

Forty-two studies met inclusion criteria for the review, from which three key risk factors (poor sleep, stress, and significant life events) and two protective factors (physical activity and quality of social interactions) were identified. The majority of papers supported concurrent and lagged associations between these putative protective/risk factors and depressed mood.

LIMITATIONS:

Despite support for each of the proposed protective/risk factors, few studies evaluated multiple factors in the same study. Moreover, the time course for the effects of these predictors on depressed mood remains largely unknown.

CONCLUSIONS:

The present review identified several putative risk and protective factors for depressed mood. A review of the literature suggests that poor sleep, negative social interactions, and stressful negative events may temporally precede spikes in depressed mood. In contrast, exerciseand positive social interactions have been shown to predict subsequent declines in depressed mood. However, the lack of multivariate models in which the unique contributions of various predictors could be evaluated means that the current state of knowledge prevents firm conclusions about which factors are most predictive of depressed mood. More complex modeling of these effects is necessary in order to provide insights useful for clinical treatment in daily life of the depressed mood component of depressive disorders.
Crown Copyright © 2016. Published by Elsevier B.V. All rights reserved.

KEYWORDS:

Depressed mood; Depression; Experience sampling; Fluctuations; Risk factors
PMID:
 
27131503
 
[PubMed - as supplied by publisher]

Ficar sentado pode te matar de 7 formas diferentes

Muitas pesquisas feitas nos últimos anos apontam que ficar sentado durante muitas horas por dia pode ser prejudicial para sua saúde. Nas palavras de Shaunacy Ferro, “sentar é o novo cigarro”, menos o lobby poderoso em volta do produto.
E a pior notícia é que aumentar o tempo de exercícios não compensa o tempo que você fica sentado – as probabilidades são as mesmas para quem se exercita e quem não se exercita.
Veja aqui as maneiras com que o sedentarismo, principalmente no local de trabalho, pode te matar:

7. Doenças crônicas

Uma pesquisa feita em fevereiro de 2013 (http://ijbnpa.biomedcentral.com/articles/10.1186/1479-5868-10-20) com 63.048 homens australianos de meia idade apontou que quem fica sentado mais de quatro horas por dia tem uma probabilidade significativamente maior de ter uma doença crônica, como hipertensão, doenças cardíacas e câncer.
E o estudo apontou que não importa o índice de massa corporal ou a quantidade de exercícios feita. Além disso, quem fica sentado seis horas por dia tem maior probabilidade de ter diabetes, uma descoberta que confirma o resultado de outros estudos (http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs00125-012-2677-z).

6. Redução da expectativa de vida

Um estudo (http://bmjopen.bmj.com/content/2/4/e000828.fullpublicado em julho de 2012 apontou que reduzir o tempo excessivo sentado para menos de três horas por dia aumentaria a expectativa de vida em dois anos.
Além disso, reduzir o tempo em frente à TV para menos de duas horas por dia aumenta a expectativa de vida em 1,4 anos (em comparação, o hábito de fumar diminui a expectativa de vida em 2,5 anos para homens e 1,8 anos para mulheres).
O estudo estimou que um adulto típico gasta 55% do seu dia fazendo algo sedentário, mas também aponta que os altos níveis de sedentarismo autorrelatados podem ser conservativos. Não é fácil lembrar todo o tempo que você ficou sentado durante o dia, uma vez que não é uma atividade específica de um comportamento, como assistir TV.

5. Doenças renais

Quem senta por menos tempo tem menos chances de ter alguma doença renal crônica, e isto não se altera se você acrescentar na equação pessoas que controlam seu índice de massa corporal ou atividade física.
Foi o que descobriu uma análise (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22717340) publicada em outubro de 2012, que estudou relatos de 6.379 pessoas com idade entre 40 e 75 anos.
O efeito foi mais profundo entre as mulheres: ao diminuir o tempo sentadas de um dia inteiro para três horas, elas diminuíram o risco em mais de 30%. Entre os homens, a diminuição do risco de doença renal caiu 15%.

4. Saúde mental prejudicada

Ficar sentado também é prejudicial para a mente.
 Um estudo (http://link.springer.com/article/10.1007%2Fs12160-011-9320-y?LI=true)  relacionando o comportamento sedentário e o bem-estar mental apontou que ficar sentado por razões não ocupacionais, como assistir TV, dirigir um automóvel ou usar o computador, está associado a problemas de saúde mental entre as mulheres.
O estudo que foi publicado em abril de 2012 usando dados de quase 3.500 pessoas também apontou que os homens só eram prejudicados mentalmente pelo tempo gasto em frente do computador.

3. Obesidade e Síndrome Metabólica

Pessoas obesas ficam sentadas mais tempo que pessoas magras. 
Um estudo (http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1038/oby.2009.117/full) publicado em novembro de 2009 apontou que este tempo a mais é de 2,5 horas, em média, e está associado à síndrome metabólica, uma combinação de fatores como obesidade abdominal, baixos níveis do “bom colesterol”, hipertensão, níveis elevados de triglicerídeos ou hiperglicemia, que juntos aumentam os riscos de doenças mais sérias, como doenças cardíacas, derrames e diabetes.
Este resultado foi confirmado por outro estudo (http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0034916) publicado no ano passado, que mostra que pessoas que são sedentárias por mais tempo tem 73% mais chances de ter síndrome metabólica.
Em 2005, um grupo de pesquisadores estimou (http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1038/oby.2005.65/full#)que a redução do tempo de TV e computador para menos de uma hora por dia poderia reduzir a prevalência de síndrome metabólica entre adultos nos Estados Unidos de 30% a 35%.

2. Morte por câncer colorretal

Mesmo que você seja diagnosticado com câncer, o sedentarismo pode ser sua causa de morte. Um estudo (http://jco.ascopubs.org/content/early/2013/01/21/JCO.2012.45.9735.short?rss=1publicado em janeiro de 2013 descobriu que tanto antes quanto depois de ser diagnosticado com câncer colorretal, ficar mais tempo sentado durante os momentos de lazer significa maiores chances de morrer.
O estudo monitorou os hábitos de mais de 2.000 pacientes de câncer colorretal por até 16 anos depois do diagnóstico. Os que levavam uma vida mais ativa tinham 28% menos chances de morrer do que os que se exercitavam menos. Os que passavam sentados seis horas tinham 36% mais chances de morrer do que os que ficavam sentados menos de três horas por dia.

1. Morte por todas as causas – e mais cedo

Um estudo (http://archinte.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=1108810) monitorou 200.000 australianos com mais de 45 anos, e descobriu que não importa a idade, sexo ou índice corporal, ficar sentado aumenta os riscos de mortalidade por todas as causas.
Pessoas que ficam sentadas mais de 11 horas por dia tem risco 40% maior de morrer em 3 anos. O risco de morrer era muito menor para pessoas que faziam exercícios durante cinco horas por semana, ou mais, mas ainda assim era insuficiente para escapar da armadilha fatal da cadeira. Hora de comprar uma mesa para ficar em pé. [PopSci - http://www.popsci.com/science/article/2013-02/many-reasons-chair-killing-you]
 



Mais massa muscular é associada a menor risco de mortalidade em pacientes com doença cardíaca

Relation of Muscle Mass and Fat Mass to Cardiovascular Disease Mortality

, ,

April 15, 2016Volume 117, Issue 8, Pages 1355–1360


We evaluated the relation between components of body composition and mortality in patients with cardiovascular disease (CVD). Dual x-ray absorptiometry body composition data from the National Health and Nutrition Examination Survey 1999 to 2004 was linked to total and CVD mortality data 1999 to 2006 in 6,451 patients with CVD. Kaplan-Meier survival analysis for the end points of total and CVD mortality was plotted by quartiles of muscle mass, fat mass, and categories of body mass index (BMI). Subjects were stratified into 4 groups (low muscle/low fat mass, low muscle/high fat mass, high muscle/low fat mass, and high muscle/high fat mass). Adjusted Cox proportional hazards regression determined hazard ratios for total and CVD mortality. Rates of cardiovascular/total mortality were lower in higher quartiles of muscle mass, fat mass, and higher categories of BMI (p <0.001). The high muscle/low fat mass group had a lower risk of CVD and total mortality (risk-adjusted hazard ratios of 0.32, 95% confidence interval 0.14 to 0.73 and 0.38, 95% confidence interval 0.22 to 0.68, for CVD and total mortality, respectively). Thus, increasing fat mass, muscle mass, and BMI were all correlated with improved survival. The specific subgroup of high muscle and low fat mass had the lowest mortality risk compared with other body composition subtypes. This suggests the importance of body composition assessment in the prediction of cardiovascular and total mortality in patients with CVD.

Mais massa muscular é associada a menor risco de mortalidade em pacientes com doença cardíaca
Pesquisadores da David Geffen School of Medicine na UCLA descobriram que os pacientes com doenças cardiovasculares que têm alta massa muscular e baixa massa de gordura têm risco menor mortalidade do que aqueles com outras composições corporais. Os resultados também sugerem que, independentemente do nível de massa gorda de uma pessoa, um nível mais elevado de massa muscular ajuda a reduzir o risco de morte.
Esses resultados indicam a importância de avaliar a composição corporal como uma forma de ajudar a prever a mortalidade cardiovascular total e em pessoas com doença cardiovascular.
Em estudos anteriores sobre a relação entre a composição corporal e mortalidade, os pesquisadores usaram uma medida clínica mais simples da composição corporal chamada de escala de impedância bioelétrica. Eles observaram um possível efeito protetor da massa muscular na mortalidade e no metabolismo em pessoas saudáveis. O novo estudo estende os resultados da pesquisa anterior, utilizando absorciometria de raios-X dupla, um método mais rigoroso de medir a composição corporal.
Os pesquisadores examinaram os dados do National Health and Nutrition Examination Survey, 1999 a 2004, de 6.451 participantes que tiveram a doença cardiovascular prevalente. Cada indivíduo foi classificado em um dos quatro grupos:
- baixa massa muscular / massa gorda baixa
- baixa massa muscular / massa gorda alta
- alta massa muscular / massa gorda baixa
- alta massa muscular / massa gorda alta
Aqueles com alta massa muscular e baixa massa gorda tinham o menor risco de mortalidade cardiovascular e total.
As pessoas com maior massa muscular tinham maior probabilidade de ter um índice de massa corporal elevado. A descoberta poderia explicar o "paradoxo da obesidade", que sustenta que as pessoas com um IMC mais elevado têm níveis de mortalidade mais baixos.
Os resultados também destacam a importância da manutenção da massa muscular, em vez de se concentrar na perda de peso, a fim de prolongar a vida, mesmo em pessoas que têm um maior risco cardiovascular. Os autores sugerem que os médicos encorajem os seus pacientes a participar em exercícios de resistência, como parte de mudanças saudáveis de estilo de vida, em vez de se concentrar principalmente em monitoramento e perda de peso.

Dieta vegetariana causa mudanças genéticas de longo prazo

Pesquisadores de universidade americana encontram evidências de uma variação genética em regiões de Índia e África, com histórico de dieta baseada em vegetais.


Um novo estudo publicado por cientistas da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, identificou que as culturas que aderiram durante muitas gerações a uma dieta estritamente vegetariana apresentam em uma frequência elevada uma alteração genética que está associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e câncer de cólon.

A dieta vegetariana ou a vegana têm cada vez mais um grande número de adeptos, que buscam uma vida saudável e sustentável. Diversos estudos apontam que esse tipo de dieta pode ser uma opção interessante para quem quer emagrecer e evitar doenças. 

Hoje, com o nível de conhecimento que há em nutrição é possível seguir esse tipo de dieta e realizar as devidas suplementações de nutrientes importantes que são obtidos apenas em alimentos de origem animal. 

Os ácidos graxos são essenciais para a produção de lipídeos e possuem um papel muito importante em como a energia é armazenada e exerce suas funções celulares. Hoje se sabe que o corpo humano é capaz de produzir grande parte dos ácidos graxos que necessita, mais existem dois fundamentais, o ômega 3 e ômega 6, que não podem ser produzidos. Esses nutrientes são encontrados nos alimentos e devem ser obtidos através da dieta.

A conversão de vegetais em ácido graxos é um processo metabólico complicado. Nós obtemos a maioria desses nutrientes quando ingerimos alimentos de origem animal, o que é mais fácil e menos complexo para o corpo. Já os vegetarianos precisam realizar essa metabolização a partir dos vegetais, o que é menos eficiente em termos de nutrição. As enzimas responsáveis por essa metabolização são a FADS1 e FADS2. São elas que realizam a quebra de ômega 3 e 6 para serem usados nas funções do cérebro e controle da inflamação. 
No estudo publicado essa semana pelo grupo de pesquisa da Cornell University os cientistas encontraram uma alteração genética no gene FADS2, que facilita esse processo de conversão em vegetarianos. A descoberta foi realizada ao se estudar populações de regiões da Índia e alguns locais da África onde a dieta é estritamente vegetariana por muitas gerações. 
A maioria dessas populações tem essa variação benéfica para vegetarianos. Mas, ao mesmo tempo, ela pode ser prejudicial se as pessoas que possuem tal variação exageram nas quantidades de alimentos ricos em ômega 6, principalmente os óleos vegetais, comuns na dieta ocidental.

Por isso, em alguns estudos, os vegetarianos apareciam com risco maior para desenvolvimentos de doenças cardíacas e câncer de cólon. Mais uma vez a ciência comprova que uma dieta que serve muito bem para alguns pode ser prejudicial para outros. 


Referência:
Kothapalli KSD, Ye K, Gadgil MS, et al. Positive Selection on a Regulatory Insertion-Deletion Polymorphism in FADS2 Influences Apparent Endogenous Synthesis of Arachidonic Acid. Molecular Biology and Evolution. 2016
*As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com
LIA KUBELKA BACK
Mestre em biotecnologia e doutora em biologia celular e do desenvolvimento com habilitação em genética molecular humana pela UFSC. É membro da American Society of Human Genetics e do Institute for Functional Medicine. Hoje é diretora técnica do Biogenetika, centro de medicina individualizada.

Os 10 mandamentos médicos do Maratonista


OS 10 MANDAMENTOS  MÉDICOS DO MARATONISTA
Por Equipe Maratona do Rio 02/05/2016

Pensando no bem estar dos participantes que enfrentarão os 42km, reunimos os 10 mandamentos médicos criados pela IMMDA, a Associação Internacional de Diretores Médicos de Maratonas. O responsável médico da Maratona do Rio, Paulo Lourega, reforça que o cumprimento dessas dicas visa atenuar os muitos problemas que podem ocorrer durante uma prova.
“Grande parte dos atletas que têm problemas durante a prova  em algum momento pecaram contra esses mandamentos”, explica Lourega.
Membro da IMMDA, Lourega reforça que esta associação lançou os “10 mandamentos médicos do maratonista” para zelar pela saúde de quem participa das corridas de longa distância e maratona.
“Nunca estreie nada novo no dia da maratona. Não mude a alimentação, não tome medicamento que nunca tomou, mantenha o vestuário conforme utilizado nos treinos, não use tênis novo, pois qualquer mudança pode ser prejudicial”.

CONFIRA OS 10 MANDAMENTOS MÉDICOS:

  1. ESTEJA CERTO DE QUE ESTÁ FISICAMENTE ADAPTADO PARA A CORRIDA

  2. TREINE ADEQUADAMENTE

  3. SIGA AS REGRAS BÁSICAS DE UMA NUTRIÇÃO ADEQUADA

  4. HIDRATE-SE ANTES, DURANTE E DEPOIS DA CORRIDA

  5. FAÇA EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO E AQUECIMENTO ANTES DA CORRIDA, E ALONGAMENTO DEPOIS.

  6. VISTA-SE DE ACORDO COM O TEMPO

  7. NUNCA USE UM PAR DE TÊNIS NOVO NO DIA DA PROVA

  8. OBSERVE AS CONDIÇÕES DA PISTA

  9. CORRA NO SEU PRÓPRIO RITMO, NUNCA ULTRAPASSE-O

  10. ESCUTE SEU CORPO. DIMINUA O RITMO OU PARE CASO NÃO SE SINTA BEM.