quinta-feira, 30 de junho de 2016

CICLO MENSTRUAL E TREINAMENTO DE CORRIDA PARA MULHERES


Saiba como adequar as fases do ciclo menstrual ao seu programa de treinamento!
By Go Personal
Cada dia que passa as mulheres buscam se cuidar mais, tanto no aspecto de ter mais saúde quanto no aspecto de ficar mais bonita e em forma. A corrida de rua é uma modalidade que esta atraindo cada vez mais este grupo, pois é uma atividade excelente para quem quer atingir os objetivos que acabei de citar anteriormente. Podemos observar que as empresas que organizam as provas de corrida já fazem provas somente para elas.
Quando falamos em treinamento de corrida para mulheres devemos levar em consideração a individualidade biológica, pois elas são diferentes dos homens. Quando comparamos “eles” x “elas” podemos observar que elas em sua maioria são mais baixas, mais leves, tem massa gorda superior, menos massa magra, massa óssea mais leve e mais porosa, menos força, coração menor e a pelve mais larga.
É muito comum em mulheres que correm a dúvida sobre como adequar as fases do ciclo da menstruação ao seu programa de treinamento. Embora muitas sintam um desconforto maior durante os dias mais críticos da menstruação e experimentem uma queda no rendimento, nem sempre é preciso deixar de treinar por conta disso.
O ciclo menstrual é uma das presenças mais marcantes do sexo feminino. Por isto, na prescrição de treino deve ser bem planejado levando-se em consideração cada atleta.
As fases menstruais são:
– Menstruação (do primeiro ao quarto dia);
– Pós menstruação (do quinto ao décimo primeiro dia);
– Intermenstrual (do décimo segundo dia até o vigésimo segundo dia);
– Pré menstrual (do vigésimo terceiro dia até o vigésimo oitavo dia);
Segundo Machado A. F (2014) na fase pós menstrual o desempenho é otimizado, na fase intermenstrual é normal, na fase pré menstrual ele é debilitado, na fase menstrual, vai contar a individualidade de cada uma, pois em algumas atletas o desempenho pode melhorar ou piorar.
Alguns tipos de treinamentos exigem mais ou menos das atletas e eles devem ser distribuídos de acordo com o ciclo para otimizar a performance. Exemplo: no período pré-menstrual é indicado uma redução da carga de treinos devendo ajustar na programação treinos regenerativos.
Se você é mulher e pratica a corrida de rua você já deve ter observado o seu rendimento nos treinos e/ou provas quando esta em cada fase do seu ciclo menstrual. Converse com seu treinador e/ou procure um profissional de educação física e/ou uma assessoria esportiva especializada para lhe atender e ajustar melhor seus treinamentos.
Bons treinos. GO!
Prof. Esp. Celso Alves Junior

Sócio diretor da Go Personal Assessoria Esportiva
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Creatina aumenta força dos membros superiores

A suplementação de creatina pode aumentar significativamente a força dos membros superiores, de acordo com uma das maiores meta-análises sobre o assunto.
A análise sistemática e a meta-análise, publicadas na revistaSports Medicine, incluíram 53 estudos envolvendo 563 indivíduos recebendo suplementação de creatina e 575 controles. Concluiu-se que a suplementação aumenta a força dos membros superiores, principalmente no local dos músculos peitorais. Os desempenhos no exercício de supino aumentaram em 5,3% com suplementação.
No final do período de suplementação, o tamanho do efeito no supino e supino vertical foi 0,265 (IC de 95% 0,132-0,398; P < 0,001) e 0,677 (IC de 95% 0,149-1,206; P = 0,012), respectivamente. O tamanho do efeito peitoral foi 0,289 (IC de 95% 0,160-0,419; P = 0,000) e o tamanho do efeito global nos membros superiores foi 0,317 (IC de 95% 0,185-0,449; P < 0,001).
A creatina é a suplementação mais comumente usada para aumentar a força. Contudo, a maioria das pesquisas relacionadas à eficácia da suplementação tem se concentrado nos membros inferiores. Este último estudo comparou os efeitos da suplementação de creatina e placebo na força somente dos membros superiores. 
Os autores concluíram que a suplementação de creatina é eficaz no aumento da força dos membros superiores em exercícios com uma duração inferior a três minutos, e este efeito é independente das características da população, protocolos de treino e doses ou duração da suplementação.

Referência:

Lanhers C, et al.  Creatine Supplementation and Upper Limb Strength Performance: A Systematic Review and Meta-Analysis. Sports Medicine. First Online: 21 June 2016. DOI: 10.1007/s40279-016-0571-4

sábado, 25 de junho de 2016

EXERCICIO FISICO EM PESSOAS IDOSAS

Até mesmo um nível mínimo de exercícios tem um efeito protetor em pessoas idosas


Até mesmo uma quantidade mínima de atividade física pode ter um efeito protetor em pessoas idosas. Segundo um estudo francês apresentado na reunião da EuroPRevent em Sophia Antipolis (França), 15 minutos de exercícios diários são suficientes para diminuir o risco de morte.
Cientistas do Hospital Universitário de Saint-Etienne analisaram dados de duas coortes. A coorte francesas incluiu 1.011 indivíduos com 65 anos de idade em 2001, os quais foram acompanhados por um período de doze anos. O segundo grupo de estudo era uma coorte internacional de uma metanálise, consistindo de 122.417 pessoas com 60 anos de idade que foram acompanhadas por dez anos em média. A atividade física dos participantes era medida em Metabolic Equivalent of Task (MET) e classificada em um de quatro grupos (inativo, baixa - MET entre 1 e 499, média - MET entre 500 e 999 por semana, alta - MET acima de 1.000 por semana).
Durante o período de acompanhamento, nove por cento da coorte francesa e 15 por cento do grupo internacional de participantes havia morrido. Em relação ao risco de mortalidade, os resultados mostraram que quanto maior o nível de atividade menor o risco de morte. Em comparação com participantes sedentários: aqueles com níveis baixos de atividade tinham um risco 22 por cento mais baixo de morte; aqueles com nível médio de atividade tinham um risco 38 por cento mais baixo de morte e os participantes mais ativos tinham um risco 35 por cento mais baixo de morte.
"Estes dois estudos mostram que, quanto mais atividades físicas forem realizadas pelos idosos, maiores serão os benefícios para a sua saúde. O maior salto nos benefícios foi atingido no nível baixo de exercício, com os níveis médio e alto oferecendo incrementos menores de benefícios”, explicou o autor do estudo David Hupin. O grupo com menor nível de atividade realizava cerca de metade da quantidade de atividade tradicionalmente recomendada. A extensão era equivalente a uma caminhada rápida de 15 minutos por dia. Estes 15 minutos poderiam ser uma "meta razoável" para começar, disse Hupin.

Referências: EuroPRevent Meeting 2016




    quinta-feira, 9 de junho de 2016

    Pergunta a Dra Kelly - Lesao muscular e menisco

    Segue abaixo um link para o canal no Youtube, do programa Folego,  com uma entrevista interessante com a Dra Kelly.

    https://www.youtube.com/watch?v=sClvUq1Q_zQ&feature=em-subs_digest